Meu amigo Henrique "Bisonga", cresci a ver-te crescer, a casar, a seres pai, a partilhar risos da minha infância e sonhos na minha juventude, ao qual me chamavas de "sacanita".
A tua vida sempre foi marcada por coragem e entrega: foste bombeiro, sempre pronto a ajudar quem precisava; foste jogador de futebol, com aquela paixão que incendiava o campo; foste trabalhador incansável, e sobretudo, um amigo leal, daqueles que se guardam no peito.
A vida trouxe-te batalhas difíceis. Houve vários momentos que foram marcantes e em que pesaram demasiado na tua vida, e sei que não foi fácil carregar esse fardo. Mas mesmo nos dias mais duros, nunca estiveste sozinho: a tua irmã Lurdes e o teu cunhado estiveram ao teu lado, com amor e paciência, mostrando que a família é o abraço que nos sustenta quando tudo parece desmoronar.
Hoje, ao falar de ti, não quero apenas lembrar o bombeiro, o jogador ou o trabalhador. Quero lembrar o homem inteiro: com as suas vitórias e fragilidades, com a sua força e a sua sensibilidade. Porque ser humano é isso — cair e levantar, errar e aprender, lutar e continuar.
És, e serás sempre, um amigo que mostrou que a verdadeira grandeza está na coragem de viver com autenticidade, mesmo quando o caminho é duro.