Meu querido amigo Pedro da Vergeira, ou mesmo chefe Pedro.
Hoje o mundo parece mais quieto.
Não por falta de barulho, mas porque o teu riso — aquele riso fácil, cheio de vida — já não ecoa por aqui.
Foste mais do que companheiro de lutas. Foste abrigo, farol, pedaço de casa.
Um pai, no gesto e na alma. Um daqueles raros que sabiam ouvir com o peito aberto e falar com verdade nos olhos.
Partiste… mas não foste embora.
Ficas em cada conversa que começa com “lembras-te?”, em cada silêncio que pede colo, em cada curva da estrada onde a tua presença ainda se faz sentir.
A tua ausência não é ausência. É presença em forma de saudade.
É memória viva, é amor que não se apaga, é legado que nos ensina a ser mais humanos, mais inteiros, mais verdadeiros.
Obrigado por tudo o que foste.
Por cada gargalhada, cada conselho, cada abraço que dizia “estou aqui”.
Por seres esse amigo que não se mede em tempo, mas em profundidade.
Hoje, seguimos viagem com o coração apertado, mas com a certeza de que levas contigo o melhor de nós — e deixas em nós o melhor de ti.
Até sempre, meu amigo
Estae tua nova estrada, seja agora feita de paz, e que o teu espírito continue a acelerar dentro de nós.